Um novo estudo da Universidade de Abu Dhabi chamou a atenção para a tecnologia que pode imitar o estilo de escrita de uma pessoa específica com apenas uma pequena quantidade de texto. Esta tecnologia baseada em transformadores, embora potencialmente benéfica para ajudar pessoas com deficiência a escrever, também apresenta sérios riscos de falsificação e utilização indevida. Os investigadores estão preocupados com isto e apelam a uma maior sensibilização do público para os riscos e ao desenvolvimento de ferramentas anti-contrafacção correspondentes para lidar com possíveis impactos negativos.
Pesquisadores da Universidade de Abu Dhabi desenvolveram com sucesso uma tecnologia que usa um modelo transformador para imitar o estilo de caligrafia de alguém com apenas alguns parágrafos de texto. Embora ajude os feridos a escrever sem ter de usar caneta e tinta, também levanta preocupações sobre a falsificação em massa e o uso indevido. Os pesquisadores pediram uma maior conscientização pública sobre os riscos potenciais da tecnologia e o desenvolvimento de ferramentas para combater a falsificação, por analogia ao “desenvolvimento de software antivírus”. Apesar dessas preocupações, os inventores afirmam que pretendem colocar suas pesquisas em prática dentro de alguns meses e estão em busca de parceiros comerciais. Espera-se que a tecnologia seja utilizada em áreas como a interpretação da caligrafia dos médicos e a criação de anúncios, mas precisa de ser implementada com cuidado para lidar com potenciais riscos de abuso.
É fundamental que esta tecnologia equilibre conveniência com risco. No futuro, a aplicação da tecnologia terá de ser realizada sob rigorosas regulamentações éticas e medidas de segurança para maximizar os seus benefícios, prevenindo eficazmente o risco de abuso e garantindo que a sua direção de desenvolvimento esteja em conformidade com os interesses da sociedade.